30 abril 2009

Praga - cidade recheada de arte...

Espaço diferente, cultura diversificada, língua desconhecida ... surpresa: já me encontrava em Praga!

Estadia curta (4 dias) mas suficiente para absorver o tanto que havia a explorar. Desde o Museu Municipal , à National House, concertos de jazz e rock ao ar livre ( portanto sem pagamento) para deleite dos muitos turistas, etc.

Cidade onde o nosso já significa eu , cidade onde me deliciei com a música clássica pois tive a oportunidade de apreciar ao vivo ao assistir a 1 concerto de violinistas numa capela (grande em espaço e óptima em acústica) onde 7 músicos da Royal Orchestra nos mostraram que a educação musical deveria ser obrigatória nos diversos planos de educação a que assistimos por cá. Quando passei pelo edificio "Opera House" foi com grande tristeza que me apercebi não conseguiria um bilhete para assistir a uma das mnão uitas que por lá passam. E me revoltei em silêncio do porquê do cartaz da ópera de um só mês na República Checa corresponder a muitos anos a assistir a óperas em Portugal, onde só nos presenteam com 1 ou 2 por ano, mas nem tudo são rosas.

Povo qb simpático, em nada semelhante à nossa hospitalidade; temperaturas baixas ( que falta sentiria do nosso sol ) e uma capital cada vez mais tornada num exemplo do que o capitalismo e consequente consumismo faz.

Mas quem lá passa fica encantado com a ponte e o rio Moldava, muitos sítios a convidarem ao romance e cidade culturalmente muito avançada.

Deixo-vos um exemplo da arte que lá se pratica a qualquer esquina ,pois não faltam museus e centros de arte mas esta arte de um qualquer autor anónimo para que todos tenhamos acesso a ela, é bem mais valiosa ...

12 abril 2009

Reflexão


Hoje Domingo de Páscoa, deveria ser considerado um dia de reflexão, quer se seja crente ou não.

Se Jesus se sacrificou , em nosso nome, para que os nossos pecados fossem de alguma forma perdoados, não consigo deixar de visualizar aquelas pessoas que são castigadas para que outras sejam poupadas ( filhos que matam pais violentos e abusadores e que as mães se entregam ás forças policiais porque ainda desejam um futuro melhor aos mesmos, pessoas que são injustamente condenadas quando outras ficam livres para voltarem a partir os mesmos crimes, etc)

A sociedade onde vivemos cada vez está mais exigente com os demais, sem ter qualquer contemplação pelas suas características específicas, o que cria em última análise exclusão social que poderá ou não ter as suas consequências mais drásticas. Refiro-me à criminalidade, resultado da revolta que muitos sentem.

Não quero com isto despenalizar ou desresponsabilizar aqueles que cometem crimes, mas apenas tentar enquadrar estes casos e contribuir com mais uma ideia para o debate público que julgo ser imprescindível, nos tempos que correm .

O que vos parece ?